quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Predisposição genética para obesidade é mito?

Cientistas descobriram que as pessoas podem fazer exercícios e queimar 40% do peso extra relacionado à genética. A informação, publicada na revista PLoS Medicine, saiu no site do jornal britânico "Telegraph".


Embora algumas pessoas tenham mais propensão a ter excesso de peso ou mesmo obesidade, estudiosos do Medical Research Councils Epidemiology Unit, em Cambridge, descobriram que ter um estilo de vida ativo pode ajudar no combate contra a herança genética de uma pessoa.

Os pesquisadores tiraram suas conclusões após analisar os genes de mais de 20.000 homens e mulheres com idade entre 39 e 79 anos, olhando para 12 marcadores genéticos conhecidos por aumentar o IMC (índice de massa corporal) e o risco de obesidade.

Com isso, calcularam a "classificação" da predisposição genética para cada pessoa.


Depois, pediram aos participantes para preencher um questionário sobre os níveis de atividade física no trabalho e em outros lugares.


"Os resultados desafiam o mito popular de que a obesidade é inevitável se ocorre na família e podem orientar futuros tratamentos para combatê-la", concluíram os cientistas.

Segundo a líder do estudo Ruth Loos, do MRC, "a pesquisa mostra que mesmo aqueles que têm maior predisposição genética para desenvolver obesidade podem melhorar sua saúde, praticando algum tipo de atividade física diária".

"As pessoas não têm que correr maratonas para sentirem a diferença; passear com o cachorro ou trabalhando no jardim é suficiente. Isso mostra que não somos completos escravos da nossa constituição genética e que podemos fazer uma grande diferença para nossa saúde futura, alterando nosso comportamento.", acrescentou. ( fonte: http://www.educacaofísica.com.br/)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Pedalar faz bem!!!


Pedalar é um dos esportes mais comuns, tanto entre adultos como entre as crianças. E são muitos os benefícios que essa atividade traz à saúde, entre elas redução dos riscos de doenças cardiovasculares. Porém, no Brasil temos um problema em relação à divisão de espaço com os carros, pois muito usam a biclicleta como meio de transporte no seu dia-a-dia. Porém, preocupada com os riscos que as pessoas correm trocando o carro pela bicicleta, a Utrecht University, na Holanda, pesquisou e chegou à conclusão que os benefícios que a atividade traz para a saúde ainda superam a exposição aos acidentes e à poluição do ar quando se anda de bicicleta.
Pedalar ajuda a controlar o peso corporal e a desenvolver a aptidão cardiorrespiratória, além de ajudar a evitar problemas cardiovasculares. A musculatura das pernas, que é bastante exigida, também é melhorada com a prática. A bicicleta é bastante indicada para a maioria das pessoas. Nas academias é muito comum que as pessoas que não se adaptam ou tenham contra-indicação para fazer esteira sejam orientadas a pedalar. Pessoas que estejam buscando um esporte para começar agora, procure antes um médico para fazer uma avaliação. Depois disso, é importante a oriental um profissional de educação física para orientar os exercícios. O tempo e a frequencia semanal de prática de qualquer exercício físico depende de uma série de variáveis e só podem ser adequadamente identificados por um professor de educação física, pois dependem de indivíduo para indivíduo. Qualquer generalização neste campo será um mero "chute". Também recomenda-se o uso de roupas adequadas para a prática esportiva, cuidados com a hidratação e não se exercitar em jejum. O uso do capacete e protetor solar no caso de exercitar-se durante o dia em lugares externos é essencial.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Treinamento Funcional



O treinamento funcional não é uma novidade, afinal a funcionalidade do ser humano já foi uma questão de sobrevivência. Seguindo a linha histórica, na mitologia grega é observada a importância de uma plena funcionalidade para sucesso de desafios propostos, como Os doze trabalhos de Hércules. Na Grécia Antiga encontramos os Jogos Olímpicos. Para melhoria da performance os atletas gregos desenvolveram equipamentos e métodos de treinamento específicos para superação de resultados. Esta prática, também foi aplicada na Roma Antiga, entre os gladiadores.

Na atualidade o treinamento funcional, mantém a sua essência como um método de treinamento físico, com a premissa básica de melhoria da aptidão física relacionada à saúde ou melhoria da aptidão física relacionada a performance e prevenção de lesão músculo-esquelético. Tem como característica realizar a convergência das habilidades biomotoras fundamentais do ser humano, para produção de movimentos mais eficientes. A vantagem deste método de treinamento é a de atender tanto o indivíduo mais condicionado como o menos condicionado, criando um ambiente dinâmico de treino.

O treinamento funcional visa trabalhar as valências físicas de forma equilibrada, entre as valências físicas abordadas pelo método estão:

  • Equilíbrio;
  • Força;
  • Flexibilidade;
  • Resistência;
  • Coordenação;
  • Velocidade.
Portanto, pode-se trabalhar as habilidades motoras baseadas nas atividades do cotidiano e/ou das habilidades esportivas, imitanto o mundo real.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

As vantagens da musculação!!!


Nem sempre os exercícios aeróbios - nadar, caminhar, pedalar, correr – são os únicos responsáveis pela boa saúde. De acordo com uma recente revisão bibliográfica realizada por dois cientistas da universidade de Gainsville, Florida (EUA), o treinamento resistido (TR) - nome mais tecnicamente correto para a musculação -, traz muitos benefícios. Fiquei surpreso ao encontrar tantas descobertas que mostram que “puxar ferro” é uma atividade bastante importante para a saúde. Veja a seguir:

TR e longevidade: praticantes de corrida e outras modalidades que desenvolvem o condicionamento cardiorrespiratório vivem mais. A boa notícia é que o TR também oferece este ganho, sendo que a maioria dos estudos sobre TR encontraram que a força muscular é inversamente proporcional ao risco de desenvolver diversas doenças, inclusive a síndrome metabólica. (Saiba mais sobre a síndrome)

TR e massa muscular: há uma boa quantidade de pesquisas indicando que o TR diminui ou impede a perda de massa muscular provocada pelo envelhecimento. Adultos perdem cerca de 0,46 kg de músculo por ano, a partir dos 50 anos. Isso sem mencionar os ganhos funcionais trazidos pelo TR, diminuindo ou prevenindo a incidência de osteoporose e as quedas, que resultam em fraturas, nos mais idosos.

TR e depressão: a literatura aponta que o TR alivia a ansiedade e a insônia em casos diagnosticados de depressão clínica. Isso acontece porque a musculação estimula a produção de testosterona e o GH (hormônio do crescimento) e inibe a síntese do cortisol, um hormônio que, em quantidades elevadas (situações de ansiedade, por exemplo). aumenta o stress, diminui as defesas do sistema imunológico e acentua o acúmulo de gordura no corpo.

TR e obesidade: as recomendações para prevenir ou tratar o sobrepeso e a obesidade enfatizam a adoção do exercício aeróbio. No entanto, muitos estudos apontam que o TR é bastante eficaz para elevar a taxa de metabolismo em repouso (o quanto de calorias o indivíduo queima sem fazer exercício), que diminui com a idade e está relacionado à perda de massa muscular. O TR diminui e interrompe esta perda e ainda promove o aumento da massa muscular, elevando o metabolismo em repouso. Ao acelerar o metabolismo, o processo de emagrecimento se torna mais rápido e facilitado. É comum pessoas que iniciaram um TR manterem o peso corporal, mas a maioria dos treinamentos resultam em redução da gordura corporal. O que parece fazer com que o peso permaneça inalterado é justamente o aumento da massa muscular. Em contrapartida, os programas que se baseiam somente em atividades cardiovasculares para emagrecimento causam diminuição da gordura corporal e do peso, sem exercer efeito significativo na massa muscular.