segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Diferenças individuais nas respostas ao exercício físico.

AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS NAS RESPOSTAS AOS EXERCÍCIOS FÍSICOS

Como se explicam as diferenças individuais nas respostas aos programas de atividade física? È muito comum quando alguém inicia um programa de exercícios, existir uma expectativa de um determinado objetivo a ser atingido. Este objetivo pode ser a perda de peso e, portanto a expectativa de se atingir um peso ideal, pode ser aumentar a massa muscular na busca de um modelo do ponto de vista estético, ou mesmo a melhora da resistência física em busca de melhor qualidade de vida.
Na prática, o que nós podemos constatar é que, por mais que o indivíduo se dedique à este programa, nem sempre os objetivos são atingidos e a evolução temporal é muitas vezes mais lenta do que se poderia esperar. Por outro lado, muitas vezes aparece uma certa frustração e desestimulo quando se observa que outras pessoas tem uma resposta mais rápida e eficaz ao mesmo programa de exercícios.
Atualmente, se a ciência do esporte ainda não tem a solução para estes casos, pelo menos tem a explicação científica para o que ocorre. Com base em extensos estudos realizados com gêmeos, pesquisadores americanos puderam estabelecer a existência de 4 grupos de indivíduos com respeito à natureza das respostas aos exercícios:
1) Indvíduos que respondem rápido e desenvolvem grandes modificações funcionais e estéticas quando realizam um programa de exercícios.
2) Indivíduos que respondem rápido, porém apresentam pequenas modificações.
3) Indivíduos que respondem lentamente mas conseguem grandes modificações.
4) Indivíduos que respondem lentamente e só atingem pequenas modificações.
A explicação para estas diferenças está baseada fundamentalmente na herança genética de cada um.
Isso significa que nós herdamos de nosso pais as características que nos classificam em um dos 4 grupos.
Aqueles de nós que fazem parte do grupo 4, são os que mais freqüentemente se frustram com o resultado da prática de exercícios, principalmente do ponto de vista estético. Nesse caso, devemos aceitar nossa limitação genética e valorizar, sobretudo os “benefícios invisíveis” da prática de exercícios, que certamente serão colhidos em termos de qualidade de vida e saúde.
Fonte: Dr. Turíbio Leite – Médico fisiologista
Body Building news, nº6 fev 2007 São Paulo.

Nenhum comentário: